Methyltestosterona

Introdução:

A metiltestosterona é um andrógeno anabolizante sintético. É usada para aumentar o desenvolvimento das características masculinas, bem como para tratar certas condições médicas que incluem deficiência em testosterona. Também pode ser usado para aumentar o desempenho atlético e facilitar a construção muscular.

Indicações:

A metiltestosterona é indicada para o tratamento de questionamentos vinculados à falta de testosterona como descrito acima. Além disso, sua principal indicação é para aumentar o desenvolvimento masculino, particularmente nos homens com a síndrome de Klinefelter, hipogonadismo primário e infertilidade.

Mecanismo de Ação:

A metiltestosterona funciona como um andrógeno agonista, ligando-se aos receptores androgênicos para estimular o desenvolvimento masculino. O campo de ação deste medicamento aumenta quando um neurotransmissor chamado di-hidrotestosterona se liga a eles.

Quanto tempo leva para funcionar?

A metiltestosterona começa a mostrar resultados dentro de alguns dias a algumas semanas, dependendo da dose e do tempo de administração. Também pode levar algumas semanas a alguns meses para obter os resultados plenos do tratamento.

Absorção:

A metiltestosterona é absorvida no intestino quando administrada por via oral, de forma que seus níveis sanguíneos determinam rapidamente a dose. Quando administrado por via injetável, é absorvido mais lentamente dos tecidos.

Rotas de Eliminação:

A metiltestosterona é excretada principalmente pela urina, mas também é metabolizada pelo fígado para a formação de metabólitos inativos que também são excretados pela urina.

Dosagem:

A dose recomendada de metiltestosterona varia de acordo com o tratamento, a dose geralmente varia de 1,25 a 10 μg de sublingual, 0,5 a 4 mg de oral, 5 a 50 mg de im e 20-100 mg de intramuscular por dia.

Administração:

A metiltestosterona geralmente é administrada por meio de comprimidos orais, injetáveis intramusculares e sublinguais. É obrigatório que a dose seja seguida de acordo com as instruções da bula do medicamento.

Efeitos colaterais:

Os possíveis efeitos colaterais da metiltestosterona incluem acne, aumento da pressão sanguínea, ansiedade, perda de cabelo, depósitos ou espessamento da pele, impotência, dor nas articulações, crampos musculares, retenção de água, incidência de câncer de mama e próstata e infertilidade masculina.

Toxicidade:

Uma overdose acidental de metiltestosterona pode levar a efeitos colaterais graves, como subida de pressão arterial, depressão da glândula paratireoide, miocardiopatia, sintomas psiquiátricos, reações alérgicas, hepatotoxicidade, ICC e convulsões.

Precauções:

O uso de metiltestosterona deve ser feito com precaução. É recomendado que as pessoas com hipertensão, histórico de distúrbios psiquiátricos e câncer de mama não devam usar esse medicamento. Além disso, antes de usar metiltestosterona, o médico deve ser informado de todas as condições médicas. O uso a longo prazo desse medicamento deve ser evitado.

Interação:

Como a metiltestosterona é metabolizada pelo sistema hepático, o seu uso pode interferir com os efeitos farmacológicos de outras drogas que são metabolizadas pelo fígado. Além disso, o uso simultâneo de medicamentos como anticoagulantes, diuréticos, anti-hipertensivos, medicamentos para diabetes, antidepressivos, antidepressivos inibidores da MAO, antimicrobianos, analgésicos e analgésicos opioides é desaconselhável.

Interações com Doenças:

Não usar metiltestosterona sem antes consultar o médico se você tem hipertensão, histórico de distúrbios psiquiátricos, câncer de mama, tumores testiculares, acromegalia, doença cardíaca, glaucoma, depuração de líquido reduzida, próstata aumentada, pressão arterial baixa ou doença hepática.

Interações com Medicamentos:

A metiltestosterona pode interagir com certos medicamentos, particularmente com antidepressivos, diuréticos, inibidores da MAO, antibióticos, analgésicos e anticoagulantes, aumentando ou diminuindo seus efeitos. Use drogas, esteroides e contraceptivos hormonais com precaução.

Interações com Alimentos:

Não há interação conhecida entre alimentos e metiltestosterona.

Uso na Gravidez:

A metiltestosterona não é recomendada para o uso na gravidez, porque é um andrógeno sintético, que pode afetar a saúde do bebê. Seu uso durante a amamentação também deve ser evitado devido ao potencial risco para o bebê.

Uso na Lactação:

O uso de metiltestosterona durante a amamentação deve ser evitado devido ao potencial risco para o bebê.

Sobredosagem Aguda:.

Uma overdose acidental de metiltestosterona pode levar a sintomas graves, como subida da pressão arterial, hepatotoxicidade, ICC e convulsões, dentre outros. Os sintomas da overdose devem ser tratados com medicação médica adequada, pois a sobredosagem pode levar à morte em alguns casos.

Contra-indicações:

Metiltestosterona não deve ser usada por mulheres, crianças e homens com doenças do fígado, próstata aumentada, câncer de mama, pressão arterial elevada, distúrbios psiquiátricos e evidências de aumento dos níveis de creatina quinase.

Direção de Uso:

A metiltestosterona deve ser tomada de acordo com o intervalo recomendado (geralmente uma vez por dia), com ou sem alimentos. Os comprimidos devem ser engolidos inteiros com água. A medicação injetável deve ser administrada por um médico ou técnico habilitado. Não tome metiltestosterona por mais tempo ou em quantidades diferentes do que foram aconselhados a você.

Condições de Armazenamento:

Metiltestosterona deve ser armazenado entre 2-30 °C, longe da luz e umidade, e fora do alcance das crianças. Os comprimidos e injeções devem ser armazenados em condições escuras e não devem ser expostos à luz solar direta.

Volume de Distribuição:

O volume de distribuição para metiltestosterona é de cerca de 3,5L / kg. É bem distribuído nos tecidos corporais e também se liga à fração livre da albumina.

Metade de Vida:

A meia-vida da metiltestosterona é de aproximadamente 15 horas, o que significa que é eliminada do corpo dentro de 1 a 2 dias.

Clearance:

A depuração da metiltestosterona é amplamente excretada pela urina e a velocidade de excreção varia de acordo com a dose e a via de administração.

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